sábado, 20 de novembro de 2010

Cagaita


Árvore


Tronco


Frutos


Nomes vulgares: cagaita,  cagaiteira.
Nome científico: Eugenia dysenterica DC.     
Família: Myrtaceae
Origem: cerrado do Brasil.
Descrição: árvore frutífera nativa dos cerrados de até 10 m de altura, de tronco e ramos tortuosos, casca grossa, fissurada. Os frutos têm formato globoso, bagáceo, cor amarelo-clara, levemente ácido, epicarpo membranoso, com peso entre 14 a 20 g, comprimento de 3 a 4 cm e diâmetro de 3 a 5 cm, com 1 a 4 sementes. Inflorescência ramificada com até 9 flores brancas. A cagaiteira apresenta tanto autofecundação quanto fecundação cruzada, sendo a polinização realizada principalmente pelas mamangavas das espécies Bombus atratus e B. morio, no período da manhã. Ocorre em áreas de cerrado e cerradão, estando adaptada a solos pobres; portanto, supõe-se que é pouco exigente em fertilidade.
Constituintes químicos principais: não especificados em literatura pesquisada.
Usos e indicações: O chá da folha é usado como antidisentérico. A folha macerada é usada em machucados e ferimentos, auxiliando na cicatrização. O fruto maduro é consumido “in natura”, mas quando ingerido em excesso é disentérico. O fruto também é utilizado para fazer vinagre. O chá da flor é usado para problemas de rins e bexiga. O chá da casca é utilizado como regulador menstrual.
Parte utilizada: frutos, folhas e casca.
Outras informações: Os frutos de cagaita são consumidos in natura ou processados (licor, sorvete, suco, geléia). Esta espécie faz parte da flora apícola do cerrado e suas folhas e cascas são utilizadas na medicina popular como antidiarréico, para diabete e icterícia. Tem potencial para utilização como planta ornamental, como fornecedora de cortiça e sua madeira pode ser empregada para obras da construção civil, lenha e carvão. O período de floração acontece de julho a outubro, enquanto, a frutificação acontece de outubro a dezembro.


Referências bibliográficas:

SILVA, ROSSANA SERRATO MENDONÇA; CHAVES, LÁZARO JOSÉ  and  NAVES, RONALDO VELOSO. CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS E ÁRVORES DE CAGAITA (Eugenia dysenterica DC.) NO SUDESTE DO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL. Rev. Bras. Frutic. [online]. 2001, vol.23, n.2, pp. 330-334. ISSN 0100-2945.  doi:10.1590/S0100-29452001000200026.
SILVA, Suelma Ribeiro. Plantas do cerrado utilizadas pelas comunidades da região do Grande Sertão Veredas. Brasília: Fundação Pró-Natureza-FUNATURA, 1998.

domingo, 31 de outubro de 2010

Melão-de-são-caetano

Fruto com sementes


Frutos


Folhas


Flores


Nomes vulgares:  melão-de-são-caetano,  fruto-de-cobra, fruto-de-negro, fruta-de sabiá, erva-de-são-caetano, erva-são-vicente, melãozinho e erva-de-lavadeira.
Nome científico: Momordica charantia L.
Família: Cucurbitaceae
Origem: África e Ásia.
Descrição: Trepadeira monóica, muito ramificada, herbácea, cheiro desagradável, delicada, atingindo até 4 metros de comprimento; caule delicado, estriado, pubescente; folhas simples, 5-7 lobadas, com lobos ovado-oblongos e estreitados na base, membranáceas, longo pecioladas, de face ventral levemente pubescente e dorsal  densamente pilosa ao longo das nervuras, de filotaxia alterna; flores masculinas solitárias, longo-penduculadas, com bráctea na porção mediana ou mais na base do pedúnculo, cálice com lacínios lanceolado-ovais, corola amarela com lacínios obtusos, estames aglutinados; flores femininas amarelas, solitárias, longamente pedunculadas, pedúnculo bracteado, ovário fusiforme, 3 estaminódios, estilete trífido e curto, 3 estigmas bífidos; fruto cápsula-carnoso, amarelo-alaranjado, trivalvar, com saliências externas; sementes compridas e envolvidas por tegumento vermelho.
Constituintes químicos principais: as folhas contêm momordicina (alcalóide), momordicripina e ácido momórdico.
Usos e indicações: purgativo, febrífugo, antileucorréico, anticatarral, antireumático. Usada para inflamações hepáticas, diabetes, cólicas abdominais, e, externamente, para problemas de pele, queimaduras e contra hemorróidas (fruto maduro).
Parte utilizada: hastes, folhas e frutos.
Outras informações: cresce espontaneamente. Multiplica-se por sementes. Pode ser necessário o plantio próximo de cercas ou outro suporte para crescimento da planta. O caule e as folhas verdes triturados são utilizados pelas lavadeiras para clarear roupas (alvejante). O fruto é comestível, quando verde é cozido em água e sal e utilizado em picles e molhos picantes. Na Índia, a planta substitui o lúpulo na fabricação de cerveja.


Referências bibliográficas:
LORENZI, Harri & F. J. Abreu Matos. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
MARTINS, Ernane Ronie, et al. Plantas medicinais. Viçosa (MG): UFV, 2000.
RODRIGUES, Valéria Evangelista Gomes & Douglas Antônio de Carvalho. Plantas medicinais no domínio dos cerrados. Lavras: UFLA, 2001.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Capim-cidreira


Raiz

Caule

Folhas
vulgares Nomos: capim-cheiroso, erva-cidreira, capim-limão, capim-santo, capim-de-cheiro, capim-marinho, capim-cidró, chá-de-estrada, citronela-de-java, cidrilho-capim, patchuli, capim- catinga, capim-CIRI, grama-cidreira, capim-citronela.
Nome Científico: Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf.
Família: Poaceae
Origem: Índia.
Descrição: erva cespitosa acaule Quase, Longas Folhas com, estreitas e aromáticas e, quando recentemente dez amassadas forte cheiro de limão, Formando UMA touceira compacta simples e robusta, de comer 3 metros de Altura, com rizoma Curto semi-Subterrâneo, ramificado, colmos eretos, ramificados ou. estéreis Flores Raras e in Nossas condições.
Constituintes Químicos principais: 'óleo essencial contendo geraniol, citral (antiespamódico, antimicrobiano, Inseticida e repelente), mirceno (analgésico), cimbopogonol, limoneno, outros e dipenteno.
Indicações e Usos: calmante, analgésico (in Dores de Estômago, abdominais e de Cabeça), antifebril, anti-reumático, carminativo, antitussígeno, diaforético, emenagogo e Distúrbios digestivos in. also USADA Como repelente de Insetos.
Parte utilizada: Folhas.
Informações OUTRAS: utilizada industrialmente Como Fonte de citral, Que Como Empregado e flavorizante nd Indústria de Alimentos e Cosméticos, alem de constituir Matéria-prima NA Síntese de iononas e Vitamina A. Planta Altamente Resistente A diversidade de climas e solos, podendo in Plantada serviços Curvas de Nível , par ajudar um CONTER um Erosão.


Referências bibliográficas:
LORENZI, Harri & F. J. Abreu Matos. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
MARTINS, Ernane Ronie, et al. Plantas Medicinais. Viçosa (MG): UFV, 2000.
SIMÕES, Claudia Maria Oliveira, et al. Plantas da medicina popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1986.

sábado, 16 de outubro de 2010

Chapéu-de-couro



Nomes vulgares: chá-de-campanha, erva-de-bugre, erva-do-pântano, chá-de-mineiro, congonha-do-brejo, erva-do-brejo, chá-de-pobre e aguapé.
Nome científico: Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich.
Família: Alismataceae.
Origem: Nativa do Brasil e América subtropical.
Descrição: planta herbácea; folhas simples, grandes, ovais a cordiformes e inteiras, verdes, nervuras principais curvas, salientes na face inferior, pecíolo longo, sulcado longitudinalmente; flores reunidas em inflorescências eretas.
Constituintes químicos principais: taninos, flavonóides e triterpenos. Esta planta é pouco estudada fitoquimicamente.
Usos e indicações: diurético, antiofídico, depurativo e anti-reumático. Contra doenças renais, das vias urinárias e indicado ainda no tratamento de erupções de pele (uso interno). No Paraguai é utilizada também como anti-hipertensiva.
Parte utilizada: folhas.
Outras informações: é também usada na ornamentação de lagos e aquários. Desenvolve-se bem em locais úmidos e sombreados. Pode ser multiplicada por sementes ou rebentos que se formam nas hastes florais. Em Minas Gerais é fabricado um refrigerante à base de chapéu-de-couro.


Referências bibliográficas:
MARTINS, Ernane Ronie, et al. Plantas medicinais. Viçosa (MG): UFV, 2000.
SIMÔES, Claúdia Maria Oliveira, et al. Plantas da medicina popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1986.