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Nomes vulgares: melão-de-são-caetano, fruto-de-cobra, fruto-de-negro, fruta-de sabiá, erva-de-são-caetano, erva-são-vicente, melãozinho e erva-de-lavadeira.
Nome científico: Momordica charantia L.
Família: Cucurbitaceae
Origem: África e Ásia.
Descrição: Trepadeira monóica, muito ramificada, herbácea, cheiro desagradável, delicada, atingindo até 4 metros de comprimento; caule delicado, estriado, pubescente; folhas simples, 5-7 lobadas, com lobos ovado-oblongos e estreitados na base, membranáceas, longo pecioladas, de face ventral levemente pubescente e dorsal densamente pilosa ao longo das nervuras, de filotaxia alterna; flores masculinas solitárias, longo-penduculadas, com bráctea na porção mediana ou mais na base do pedúnculo, cálice com lacínios lanceolado-ovais, corola amarela com lacínios obtusos, estames aglutinados; flores femininas amarelas, solitárias, longamente pedunculadas, pedúnculo bracteado, ovário fusiforme, 3 estaminódios, estilete trífido e curto, 3 estigmas bífidos; fruto cápsula-carnoso, amarelo-alaranjado, trivalvar, com saliências externas; sementes compridas e envolvidas por tegumento vermelho.
Constituintes químicos principais: as folhas contêm momordicina (alcalóide), momordicripina e ácido momórdico.
Usos e indicações: purgativo, febrífugo, antileucorréico, anticatarral, antireumático. Usada para inflamações hepáticas, diabetes, cólicas abdominais, e, externamente, para problemas de pele, queimaduras e contra hemorróidas (fruto maduro).
Parte utilizada: hastes, folhas e frutos.
Outras informações: cresce espontaneamente. Multiplica-se por sementes. Pode ser necessário o plantio próximo de cercas ou outro suporte para crescimento da planta. O caule e as folhas verdes triturados são utilizados pelas lavadeiras para clarear roupas (alvejante). O fruto é comestível, quando verde é cozido em água e sal e utilizado em picles e molhos picantes. Na Índia, a planta substitui o lúpulo na fabricação de cerveja.
Referências bibliográficas:
LORENZI, Harri & F. J. Abreu Matos. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
MARTINS, Ernane Ronie, et al. Plantas medicinais. Viçosa (MG): UFV, 2000.
RODRIGUES, Valéria Evangelista Gomes & Douglas Antônio de Carvalho. Plantas medicinais no domínio dos cerrados. Lavras: UFLA, 2001.
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